Provavelmente você já viu algumas propagandas de suplementos alimentares, que prometem melhorar o desempenho atlético. Porém, poucos produtos são cientificamente comprovados quanto à possibilidade de melhora real da performance atlética.
Veja quais são os produtos potencialmente benéficos:
•Antioxidantes (vitamina C, E, beta-caroteno e selênio): redução do dano oxidante às membranas celulares, induzido pelo exercício e/ou pela hiperglicemia.
•Carboidrato: ingestão de quantidades adequadas de carboidrato antes, durante e após o exercício impede a hipoglicemia resultante do exercício.
•Cromo, vanádio e zinco: melhora na sensibilidade à insulina (especialmente para as pessoas com diabetes tipo 2).
•Glicerol: previne a desidratação durante o exercício e quando a hiperglicemia está presente.
•Água, reposição de líquidos: prevenção de desidratação, especialmente devido à hiperglicemia ou exercício no calor.
•Bebidas esportivas: prevenção de hipoglicemia (caso a bebida contenha frutose ou glicose), e do desequilíbrio dos eletrólitos durante a atividade física prolongada, especialmente no calor. As bebidas esportivas também podem causar hiperglicemia se a ingestão de carboidratos for maior do que o necessário. Lembrar que a ingestão destes produtos não elimina a necessidade de ingestão de água.
Conheça os suplementos potencialmente prejudiciais:
•Suplemento de aminoácido: desequilíbrio do aminoácido no corpo, aumento do esforço dos
rins devido ao excesso de excreção de nitrogênio.
•Cafeína: perda excessiva de água e desidratação,
especialmente no calor.
•Carga de carboidrato: hiperglicemia antes, durante e/ou após a atividade física. Também reduz a sensibilidade à insulina. Pode levar à hipoglicemia caso seja consumida antes do exercício e se tomar muita insulina em relação aos carboidratos. A carga de carboidrato também pode ser benéfica para garantir uma reposição proveitosa do nível de glicogênio muscular e hepático,antes e depois do exercício. Uma quantidade adequada de insulina deve estar disponível para impedir a hiperglicemia e facilitar a captação da glicose pelo músculo.
•Creatina: aumenta o esforço dos rins, especialmente se uma doença renal estiver presente, devido ao excesso de eliminação da creatina pela urina. A creatina provoca o mais intenso esforço renal durante o período inicial de carga (cinco dias). Durante o período de manutenção, o esforço
dos rins pode ser mínimo caso o seu funcionamento seja normal.
•Carga de Gordura: índices mais lentos de absorção do carboidrato durante o exercício, se consumido antes ou durante da atividade, resistência elevada à insulina, produção de corpos de cetona e obesidade a longo prazo.
•Suplemento de Proteína: Sobrecarga dos rins em razão do excesso de excreção do nitrogênio, especialmente na presença de uma neuropatia.
Contra indicações dos suplementos alimentares
Excesso de massa muscular;
Alergias;
Ganho de massa gorda.
Albumina
O que é a albumina?
A albumina é uma proteína de alto valor biológico presente principalmente na
clara do ovo, no leite e no sangue. É freqüentemente usada por praticantes de
musculação como uma fonte proteica de fácil acesso (baixo custo) e boa
qualidade (boa variedade dos aminoácidos que a compõe).
Principal proteína do plasma sanguíneo, é sintetizada no fígado, pelos hepatócitos.
A reposição de albumina é usada, na medicina, em tratamentos relacionados com queimaduras e hemorragias graves. Uma pessoa com queimaduras do terceiro grau em 30 a 50% do seu corpo necessitaria de 600 gramas de albumina. São necessários 10 a 15 litros de sangue para extrair-se essa quantidade de albumina. Também pode ser usada para recuperação de pessoas submetidas a cirurgias plásticas tipo lipo-aspiração, pois, a albumina ajuda a desinchar.
A concentração normal de albumina no sangue animal fica entre 3,5 e 5,0 gramas por decilitro, e constitui cerca de 50% das proteínas plasmáticas. Outro grande grupo de proteínas presentes no plasma são as globulinas. A albumina é fundamental para a manutenção da pressão osmótica, necessária para a distribuição correta dos líquidos corporais entre o compartimento intravascular e o extravascular, localizado entre os tecidos. A albumina tem carga elétrica negativa. A membrana basal do glomérulo renal, também está carregada negativamente, o que impede a filtração glomerular da albumina para a urina. Na síndrome nefrótica, esta capacidade é progressivamente perdida, e eliminando-se grande quantidade de albumina pela urina.
Para que serve a albumina?
Ela é facilmente digerida e absorvida, o que facilita a recuperação do organismo.
Dose recomendada:
Não há uma dose geral. Cada caso deve ser estudado, mas a recomendação é de aproximadamente 1,5/kg para o total de proteína da dieta somando-se suplementos e alimentos.
Contra-indicações
Os problemas à saúde são os mesmo que ocorrem após o uso prolongado de dietas hiperprotéicas: possíveis problemas renais e hepáticos.
Parecer científico:
Por conter grande quantidade de aminoácidos essenciais, ela é mais importante para recuperar desnutridos do que aumentar a massa muscular de atletas que já se alimentavam de forma correta.
A reposição de albumina é usada, na medicina, em tratamentos relacionados com queimaduras e hemorragias graves. Uma pessoa com queimaduras do terceiro grau em 30 a 50% do seu corpo necessitaria de 600 gramas de albumina. São necessários 10 a 15 litros de sangue para extrair-se essa quantidade de albumina. Também pode ser usada para recuperação de pessoas submetidas a cirurgias plásticas tipo lipo-aspiração, pois, a albumina ajuda a desinchar.
A concentração normal de albumina no sangue animal fica entre 3,5 e 5,0 gramas por decilitro, e constitui cerca de 50% das proteínas plasmáticas. Outro grande grupo de proteínas presentes no plasma são as globulinas. A albumina é fundamental para a manutenção da pressão osmótica, necessária para a distribuição correta dos líquidos corporais entre o compartimento intravascular e o extravascular, localizado entre os tecidos. A albumina tem carga elétrica negativa. A membrana basal do glomérulo renal, também está carregada negativamente, o que impede a filtração glomerular da albumina para a urina. Na síndrome nefrótica, esta capacidade é progressivamente perdida, e eliminando-se grande quantidade de albumina pela urina.
Para que serve a albumina?
Ela é facilmente digerida e absorvida, o que facilita a recuperação do organismo.
Dose recomendada:
Não há uma dose geral. Cada caso deve ser estudado, mas a recomendação é de aproximadamente 1,5/kg para o total de proteína da dieta somando-se suplementos e alimentos.
Contra-indicações
Os problemas à saúde são os mesmo que ocorrem após o uso prolongado de dietas hiperprotéicas: possíveis problemas renais e hepáticos.
Parecer científico:
Por conter grande quantidade de aminoácidos essenciais, ela é mais importante para recuperar desnutridos do que aumentar a massa muscular de atletas que já se alimentavam de forma correta.
Funções da albumina:
•Manutenção da pressão osmótica.
•Transporte de hormônios tiroideais.
•Transporte de hormônios lipossolúveis.
•Transporte de ácido graxos livres.
Causas da deficiência de albumina:
•Insuficiência hepática: Por diminuição da produção.
•Desnutrição
•Síndrome nefrótica: Por permitir sua excreção urinária.
•Transtornos intestinais: Perda na absorção de aminoácidos durante a digestão(levando à desnutrição) e perda por diarréias.
•Enfermidades genéticas que provocam hipoalbuminemia (muito raras).
Tipos de albumina
Seroalbumina: é a proteína do soro sanguíneo.
Ovoalbumina: é a albumina da clara do ovo. É a proteína majoritária do ovo, possui propriedades antigênicas resistentes à desnaturação térmica, é o termo-estável.