domingo, 22 de novembro de 2009

Clima

Clima



Alterações climáticas

Chuvas Ácidas
Aquecimento Global
Efeito Estufa


Chuvas ácidas

O que são as Chuvas Ácidas?

O termo "chuva ácida" refere-se à acidez acentuada produzida na água da chuva pela poluição atmosféricas.





A chuva ácida é uma das principais conseqüências da poluição do ar. As queimas de carvão ou de petróleo liberam resíduos gasosos, como óxidos de nitrogênio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água forma o ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida.
Os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros; assim, as chuvas ácidas podem cair em grande distância das fontes poluidoras, prejudicando outros países.

Quando a chuva ácida atinge a natureza!

Como se pode verificar, a chuva ácida traz imensos problemas para a vida na terra, principalmente se afetar as florestas e os lagos.
As árvores morrem e os seres vivos que vivem nos lagos são destruídos. Isso leva a um desequilíbrio da natureza, uma vez que tanto peixes, como aves e mamíferos acabam por morrer também.


Mas não são só as florestas e os lagos que são afetados por estas chuvas, as pedras também são destruídas.
As catedrais, os monumentos, as estátuas e edifícios antigos ao serem atingidos pelas chuvas ácidas podem transformar-se em pó e desaparecer.


Algumas medidas que se podem pôr em prática para diminuir a ocorrência de chuvas ácidas...

Utilizar o metro: por ser elétrico polui menos do que os carros;
Utilizar transportes coletivos: ao diminuir o número de carros, o número de poluentes diminui;
Utilizar fontes de energia menos poluentes: energia hidroelétrica, energia geotérmica, energia das marés, energia eólica energia nuclear.



Efeito estufa


Durante o dia , parte da energia solar é captada pela superfície da Terra, outra parte é irradiada para a atmosfera. Os gases naturais que existem na atmosfera funcionam como uma capa protetora que impede a dispersão total desse calor para o espaço, evitando que durante a noite se perca calor. E como tal, o planeta permanece quente.

Do total de raios solares que atingem o planeta quase 50% ficam retidos na atmosfera, o restante que alcança a superfície terrestre aquece e irradia calor, esse processo é chamado de efeito estufa

As causas do Efeito de estufa

O clima tem evoluído aos longo dos tempos, sendo a sua evolução natural, no entanto nos últimos tempos o Homem é o grande responsável uma vez que a população mundial tem vindo a aumentar e consequentemente, registou-se um aumento de 25 % de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Este aumento deve-se especialmente à combustão de combustíveis fósseis, há desflorestação, ao número crescente de indústrias e ao consumismo desmesurado.
O efeito estufa provoca um desequilíbrio no sistema natural da Terra pelo que é urgente se reduzirem as emissões dos gases prejudiciais e propor alternativas.






Aquecimento Global

O que é o aquecimento global?




Aquecimento Global é um fenômeno causado pela retenção de calor acima do nível considerado normal pela atmosfera, sem que ele se dissipe.
É o aumento da temperatura terrestre (não só numa zona específica, mas em todo o planeta).


Dióxido de carbono (CO)
Metano (CH)
Óxido de azoto



Os efeitos do aquecimento global no Brasil

Toda a sociedade mundial está alarmada para as conseqüências catastróficas que o aquecimento global pode provocar no mundo inteiro. A novidade agora é que entre os países mais prejudicados com o fenômeno está o Brasil. Mas o que, especificamente, pode acontecer a nós, brasileiros, por causa do aquecimento global a médio e longo prazo?

Consequencias do aquecimento global

O aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento dos glaciares;
Ao aumentar o nível das águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades;


Crescimento e surgimento de desertos;
O aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando assim vários ecossistemas.


Tendo ainda em conta a desflorestação nos países tropicais, a tendência é para aumentar cada vez mais as regiões desérticas no planeta;


Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, originando estes tipos de catástrofes climáticas;

O que deve ser feito?

Por cada lâmpada incandescente que substituir por uma fluorescente poupa 68kg de dióxido de carbono por ano.

Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas têm sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.


Andar a pé (ótimo para a saúde), de bicicleta, de transportes públicos e poupe 300gr de dióxido de carbono por cada km que não percorrer com o seu carro.



Pode poupar cerca de 1100kg de dióxido de carbono se reciclar metade do seu lixo doméstico.



Verifique os pneus e poupe 3% de combustível. Por cada 3l de gasolina poupada, poupa 9kg de dióxido de carbono.


Plante uma árvore. Ela irá absorver uma tonelada de dióxido de carbono no decorrer da sua vida.


Desligue a televisão, o leitor de DVD e o computador da tomada quando não está a utilizá-los e poupe centenas de quilos de dióxido de carbono.


O que é o protocolo de Quioto?


Consiste num acordo internacional que determina aos países industrializados limites nas emissões de gás que provocam o efeito de estufa na atmosfera.
Este tipo de gases são pelo menos parcialmente responsáveis pelo
aquecimento global, ou seja, pelo aumento global da temperatura que poderá ter conseqüências catastróficas para a vida na Terra.


Quais os objetivos do protocolo de Quioto?

Os países industrializados acordaram diminuir em 5% as suas emissões, abaixo dos valores de 1990, no período entre 2008 e 2012. Cada país que assinou o tratado, acordou os seus próprios limites a atingir. Espera-se que os países da União Europeia (UE) diminuam as suas emissões em 8% e o Japão em 5%, ao passo que alguns países, que neste momento registam fracas emissões, podem até aumenta-las.

Que países aderiram ao protocolo?

Mapa do Protocolo de Quioto em 2005.


Legenda :

Verde : Países que ratificaram o protocolo.
Amarelo : Países que ratificaram, mas ainda não cumpriram o protocolo.
Vermelho : Países que não ratificaram o protocolo.
Cinzento : Países que não assumiram nenhuma posição no protocolo.





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sábado, 21 de novembro de 2009

Floresta Amazônica

Floresta Amazônica


A Floresta Amazônica distribui-se por cerca de 5 milhões de km2 quadrados atingindo no Brasil os estados do: Amazonas, Amapá, Acre, Roraima, Rondônia, Pará, Tocantins Maranhão e Mato Grosso, que compreendem a Amazônia Legal.

A floresta absorve carbono diminuindo as conseqüências das mudanças climáticas globais.
É a maior floresta tropical do planeta

Biodiversidade


A floresta Amazônica possui a maior biodiversi- dade do mundo em vista de sua extensão e a variedade de ecossistemas associados. Há ainda muito a se descobrir em termos de espécies, tanto animal quanto vegetal.

Flora: cerca de 30 mil espécies de plantas sendo 2,5 mil espécies de árvores.



Fauna: A riqueza da fauna da Floresta Amazônia, com certeza, ainda não foi amplamente conhecida. Mas já identificados, são muitas espécies, destacando a onça, o bugio, a anta, o pirarucu, o peixe-boi, o boto-cor-de-rosa.


Tipos da floresta

A Floresta Amazônica apesar de aparentar a primeira vista certa uniformidade, na verdade é muito diversificada, podendo-se identificar vários tipos de vegetação associados à sistemas ecológicos distintos, como:



Floresta de Terra Firme: com árvores altas que chegam a 65 metros de altura, e suas copas formam um anteparo à luz, deixando o interior da floresta úmido e quente. Área não sujeita a inundações. Destacam-se as castanheiras, a seringueira-branca, guaraná, cedro, sumaúma pau-ferro etc.


Florestas de Várzea: ficam localizadas nas margens dos rios de água branca..
Dividem-se em três categorias: várzea baixa e intermediária, ambas com predomínio das palmeiras, com algumas espécies que apresentam raízes que auxiliam na fixação de oxigênio, como açaizeiro e buriti ,-e várzea alta, cujo solo é menos influenciado pelas águas das marés e tem maior biomassa, pois ocorrem espécies arbóreas, como a sumaúma, assacu, andiroba e copaíba.



Florestas de Igapó: localizam-se em terrenos baixos que ficam temporária ou permanente-mente alagados pelas águas dos rios. Espécies típicas são a vitória-régia, a piaçava e a itauba-rana.



Florestas de Igarapé: são florestas inundáveis à margens de rios que desaguam em outros maiores.


Cerrados: há algumas formações de cerrado que ficaram como enclaves, mas não são tão signifi-cativos se comparados com a floresta equatorial.


Ameaças


Desmatamento para agricultura e pastagem;
Exploração irregular de insustentável de
madeira;
Invasão descontrolada;
Garimpos de ouro ecassiterita,
Biopirataria.


Desmatamento

Hoje, a área total vítima do desmatamento da floresta corresponde a mais de 350 mil Km2, a um ritmo de 20 hectares por minuto, 30 mil por dia e 8 milhões por ano. Com esse processo, diversas espécies, muitas delas nem sequer identificadas pelo homem, desapareceram da Amazônia.

Um dos principais problemas é o desmatamento ilegal e predatório.
Madeireiras instalam-se na região para cortar e vender troncos de árvores nobres. Há também fazendeiros que provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo (principalmente de soja). Estes dois problemas preocupam cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem provocar um desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta.
O desmatamento pode ser autorizado pelos órgãos ambientais em áreas destinadas a instalação de cultivos ou pastos, sempre e quando fica fora da área de reserva legal da propriedade (correspondente a 80% da área total).

Madeira Ilegal

A madeira oriunda de desmatamento não autorizado é ilegal. A madeira de desmatamento não autorizado não contribui para manter a floresta em pé. O custo de produção da madeira de desmatamento é geralmente baixo.


O corte ilegal de árvores contribui diretamente para a destruição da biodiversidade e o empobrecimento de milhões de pessoas que dependem das florestas para alimentação e renda. Além disso, a atividade estimula conflitos sociais e, freqüentemente, está ligada ao crime organizado.