quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O papel e a arte

Quantas coisas fazemos com papel! Podemos rabiscar, desenhar, pintar, colar, embrulhar, dobrar, picar. Com ele criamos jogos, máscaras e bonecos. Além de tudo, sobre o papel podemos escrever para mandar mensagens e nos comunicar.
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Você consegue imaginar como era o mundo antes da invenção do papel? O ser humano não tinha onde deixar suas mensagens e precisava usar diversos recursos, fazendo inscrições nas paredes das cavernas e até mesmo na areia. Depois passou a escrever nas pedras, gravar mensagens em placas de barro ou de metal ou a utilizar o couro dos animais para escrever. Hoje, a humanidade tem o papel e depende muito dele.
O papel está em todos os lugares. Eles está presente em nossa casa, na escola, nos locais de trabalho. Também é usado em várias atividades divertidas, como quando desenhamos, fazemos dobraduras, colagens ou recortamos figuras com a tesoura.
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De que é feito o papel

O papel industrializado que compramos em qualquer papelaria é produzido a partir de troncos de árvores. As mais usadas para isso são os eucaliptos. Os troncos são cortados e triturados nas indústrias de papel até se transformarem numa pasta de celulose, uma substância encontrada nas fibras vegetais. Dependendo do tipo de papel que será produzido, são usados produtos para clarear a pasta ou para colori-la. Depois ela é prensada para tomar a forma de finas folhas de papel.
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Material útil e versátil

Ao longo da história, muitos artistas usaram o papel de várias formas em suas obras de arte. Ele pode servir como suporte para diversas expressões artísticas, como a fotografia e a pintura, entre outras.
Além de ser útil para desenhar e fazer gravuras, o papel é a base de uma técnica especial, que vem sendo utilizada por muitos artistas desde o começo do século XX. É a colagem, a mistura de diferentes imagens, recortadas e unidas para criar uma nova obra de arte.

O inovador


Em 1912, o pintor francês Georges Braque (1882 – 1963) colou em uma pintura três pedaços de papel de parede. Criava, assim, a colagem. Sua obra O Clarinete, de 1913, mostra como eram tímidas as primeiras experiências com essa técnica: apenas um ou outro detalhe de papel, com algumas palavras, sobre a pintura na tela. Depois a colagem evoluiu muito.

Papéis rasgados

O espanhol Pablo Picasso (1881 – 1973), considerado o maior artista do século XX, também fazia colagens. Nesse Retrato, de 1946, ele representou sua mulher, Françoise Gilot, usando pedaços de papel rasgados com a mão, um tecido xadrez para fazer os cabelos e desenhou sobre tudo isso o rosto de sua amada.

O mestre

O francês Henri Matisse (1869 – 1954) fez colagens tão belas, combinando cores e formas, que foi considerado um mestre nessa arte. Ele cortava figuras em papéis de cores vivas, fazendo composições entre o papel do fundo e o da figura, como neste Painel com Máscara, de 1974. Ele chamava essa técnica de “desenhar com tesouras”.

Mistura de imagens

A artista plástica alemã Irene Hoffmann (1903 -) criou em 1930 sua obra intitulada Colagem, misturando imagens de fotografias diferentes e compondo um painel bastante interessante com cenas típicas da época. Observando os detalhes, pode-se perceber que a artista combinou figuras muito diferentes, como um soldado e um bebê.

Novos materiais

A partir dos anos de 1950, os artistas passam a usar diferentes materiais em suas colagens. Além de papel, colam tecidos e objetos. O norte-americano Robert Rauschenberg (1925-) juntou em sua obra Pintura Vermelha, de 1953, tiras de papel e de tecido, coladas aobre madeira e pintadas com tinta a óleo.
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Arte feita com papel e criatividade

Fazer arte com papel não é um privilégio apenas de certos artistas. Com um pouco de imaginação e de alguns papéis coloridos ou mesmo pedaços de papel que não servem mais, é possível criar muita coisa bonita e se divertir bastante com essa atividade.
Vamos conhecer duas formas de criar arte com papel: a dobradura e o papel machê.

Papel machê


O nome dessa técnica vem do francês e quer dizer papel mastigado. As folhas de papel são picadas e desmanchadas na água. Depois a pasta de papel é misturada com cola e moldada como se fosse um escultura. Assim, podem ser criados bonecos, bichinhos, máscaras e peças de decoração.

Dobraduras


A arte de dobrar papéis chama-se origami e existe no Japão desde o século VIII. A palavra vem do japonês: ori quer dizer dobrar; e kami, papel. Usando folhas de papel coloridas, é possível criar esculturas de plantas, animais ou figuras humanas. Essa arte fez sucesso no mundo todo.
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Uma opção para cada tipo de uso

Existem hoje vários tipos de papel. O sulfite é um dos mais conhecidos, mas há também o papel-espelho e o de seda, o laminado e o papel celofane, transparente e colorido. Quem gosta de pintar pode utilizar um papel especial, o canson, que é bem resistente.
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Em cartaz, a versão artesanal

Sobre o papel é possível produzir obras artísticas.
Mas o papel pode, ele próprio, ser um objeto de arte.
Atualmente, muitos artistas se dedicam à arte de confeccionar papéis artesanais.
Diversos materiais naturais podem ser usados para produzir pasta de papel, como as fibras do caule da bananeira, o bagaço da cana-de-açúcar, a palha de milho, as folhas da amoreira e o talo de mamona.
Os artistas se interessam em particular pela espessura e pela cor que podem obter a partir do uso de materiais tão diferentes. O resultado é geralmente muito bonito, sendo possível ver nas folhas artesanais as fibras misturadas ao papel.
Papéis especiais - Fibras naturais, flores e cores dão um toque de beleza ao papel artesanal.
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A importância de economizar papel

O papel foi uma das maiores invenções da humanidade. Hoje, o homem depende tanto dele que sua fabricação chega a colocar em risco florestas inteiras, sacrificadas para dar lugar a plantações de eucaliptos. Essas árvores crescem bem rápido e por isso são as mais utlizadas na produção de papel em grande quantidade.
Mas as florestas de eucalipto ressecam o solo e não são um abiente apropriado para numerosas espécies de animais. Assim, eles acabam desaparecendo das matas.
Para produzir uma tonelada de papel são derrubadas 20 árvores. A cada dia, são consumidos, no Brasil, milhares de toneladas de papel, tanto nos escritórios como nos lares. Muito desse papel utilizado poderia ser economizado ou reciclado, para se transformar em papel novo. Assim, muitas de nossas florestas e animais estariam mais protegidos.

Floresta perdida - Inúmeras árvores são plantadas para virar papel.
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Era planta. Virou papel

A história do papel começa no Antigo Egito. Os povos que moravam às margens do Rio Nilo, há cerca de 6 mil anos, descobriram uma planta chamada de Cyperus papyrus. Eles cortavam seus talos em tiras e os lixavam e poliam. Obtinham, assim, uma folha fina e mole, o papiro, fácil de transportar e na qual podiam escrever e desenhar.

Onde essa planta não crescia, as pessoas secavam e esticavam o couro de animais, como a ovelha e o cabrito, para fazer os pergaminhos nos quais escreviam. Esse material continuou sendo usado na Europa até o século XII.
Nessa época, os espanhóis aprenderam com os chineses a fazer papel. Na China já se conhecia essa técnica desde o ano 105. O papel era produzido a partir de uma pasta feita com diferentes cascas de árvore e folhas moídas. Essa pasta era despejada, numa bacia cheia de água, peneirada e seca ao sol. O resultado eram folhas finas e resistentes.

Papiro

Folhas finas e moles, obtidas a partir da planta Cyperus papyrus, foram criadas pelos antigos egípcios. Nelas ficaram registrados os hieroglifos, uma escrita antiga composta de símbolos.

Invenção dos chineses

Eles criaram folhas de papel muito resistentes. Sobre elas registravam a sua escrita, composta de símbolos e desenhos: os ideogramas.

Pergaminho

O couro bem esticado servia de base para a escrita. Enrolado, podia ser guardado por anos a fio, pois resistia bem ao frio, ao calor e à umidade.

Fonte: Coleção Para Saber Mais Recreio - Arte - Papel

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Grandezas e medidas

Você já imaginou como seria a vida das pessoas se elas não soubessem qual a temperatura da cidade, quantos litros de refrigerante tem uma garrafa ou mesmo qual o peso e a altura delas próprias? Com certeza, seria uma grande confusão, não é? É por isso que existem as unidades de medida.
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Pare para pensar quantas vezes no seu dia-a-dia você precisa medir alguma coisa. Muitas, não é? Logo que você nasce, por exemplo, os médicos necessitam saber sua altura e seu peso.

Quando você vai viajar com seus pais, uma das coisas mais importantes antes de pegar a estrada é saber qual a distancia de uma cidade a outra. Isso ajuda a calcular quantos litros de combustível serão necessários para abastecer o carro e quantas horas a viagem vai durar. Além disso, é sempre bom saber a temperatura da cidade para onde vocês estão indo, para escolher que roupas levar. Todos esses são exemplos de grandezas e medidas.
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O que são grandezas

Grandeza é o nome dado a alguma coisa que você pode medir. Uma delas é o comprimento. Ele é usado para saber a sua altura, por exemplo. Já quando você se refere a algo que seja leve ou pesado, está falando da grandeza massa. E se você diz que alguma coisa está quente ou fria, a grandeza correspondente é a temperatura.
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Unidades de medida

As grandezas podem ser representadas por números e cada uma tem uma unidade de medida, que por sua vez tem um símbolo correspondente, como o quilo (kg), o litro (l) e o metro (m).
Frequentemente estamos usando e comparando as unidades de medida. Quando sua mãe faz um delicioso bolo de chocolate, ela precisa saber a quantidade exata de cada ingrediente, caso contrário a receita vai dar errado. Para medir a farinha e o chocolate em pó, por exemplo, ela vai precisar medir esses ingredientes. A unidade de medida de cada um deles será o grama (g).
Agora imagine que você acorde de manhã e esteja bem quentinho debaixo do cobertor. De repente, o rádio anuncia que lá fora está fazendo 6 graus (ou 6ºC). Aí você saberá que está bastante frio, por causa da comparação de medidas: se estivesse fazendo 30 graus, estaria muito quente. A grandeza que indica frio ou calor é a temperatura.
Que tal conhecer as grandezas e as unidades de medida mais utilizadas no dia-a-dia e os instrumentos apropriados para medi-las?

Capacidade


Essa grandeza só pode ser aplicada a líquidos. É com ela que se sabe quantos litros de água, refrigerante ou produtos de limpeza existem em um recipiente (uma garrafa, um recipiente (uma garrafa, um balde, uma piscina, etc.). A unidade de medida de capacidade é o litro. A menor unidade é o mililitro (ml). Cada litro contém 1.000 mililitros.

Temperatura


É medindo a temperatura que se pode saber se está muito quente ou muito frio. Sua unidade de medida é o grau e o instrumento utilizado para calculá-la é o termômetro. Provavelmente, a sua mãe já utilizou esse instrumento para verificar a temperatura do seu corpo e descobrir se você estava com febre. Você já deve ter visto também o termômetro de rua, que indica a temperatura do local a cada instante.

Massa


Você já foi com sua mãe ao sacolão, à feira ou ao supermercado? Se foi, já reparou que as frutas, os legumes e as carnes precisam ser pesados. Isso acontece para que sua mãe saiba quantos quilos está levando para casa de cada produto e o quanto ela vai pagar por cada um deles.
O instrumento de medida de massa ou peso é a balança. Entre a grande variedade de balanças, as mais conhecidas são a eletrônica, a de ponteiro e a de pratos. Já as unidades de medida são o grama(g), o quilo(kg) e a tonelada (t). Cada 1.000 gramas equivalem a um quilo. Mil quilos são o mesmo que uma tonelada.
Pode aparecer estranho, mas as coisas tem massa, não peso. Quando você sobe na balança, o valor obtido representa a quantidade de massa do seu corpo. Tornou-se comum no dia-a-dia, porém dizer que as coisas tem peso.

Comprimento

É medindo o comprimento que você sabe sua altura e a distância de sua casa até a escola, por exemplo. As unidades de medida de comprimento são o centímetros(cm), o metro(m) e o quilometro(km). Um metro equivale a 100 centímetros. Se a sua altura em metros é 1,45, então você mede 145 centímetros. Para medidas muito precisas, utiliza-se o milimetro(mm). Cada 10 milimetros equivalem a um centimetro. Já um quilometro é a mesma coisa que 1.000 metros. O quilometro é usado para medir grandes distancias, como estradas. Os principais instrumentos de medida de comprimento são a régua, a trena e a fita métrica.
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Comparando as grandezas

Você já ouviu alguém falar que 70 quilos pesam mais do que 5 metros? É claro que não, porque as grandezas não se misturam. Elas não podem ser comparadas umas com as outras.
Grandezas só podem ser comparadas quando são do mesmo tipo. Se você fala que é mais alto do que o Paulinho, está se referindo ao comprimento. Se a Daniela diz que é mais magra que você, está falando de massa. Mas de maneira nenhuma é possível comparar massa e altura, pois as unidades de medida são diferentes.
Nem tudo o que se compara, porém, é uma grandeza. Se você diz que uma mesa é branca e a outra, azul, não se trata de grandeza, pois não se podem somar ou subtrair cores.

Grandezas diferentes - Massa, capacidade, comprimento e temperatura são grandezas que não se misturam e não se comparam.
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Outras unidades de medidas

As mesmas grandezas podem ter diferentes unidades de medida em várias regiões, o que pode causar bastante confusão. Enquanto na maior parte do mundo utilizam-se metros e quilômetros para medir distâncias, nos Estados Unidos e na Inglaterra elas são medidas em milhas. Cada milha tem 1.609 metros.
A diferença entre sistemas de medidas causou em 1999 um grande problema para a agência espacial norte-americana, a NASA.
Ela utiliza o sistema de metros e quilometros. Porém, realizou uma missão conjunta com a Inglaterra, enviando uma sonda espacial para o planeta Marte. Como os ingleses não foram avisados sobre qual sistema deveriam adotar, continuaram com o de milhas. O resultado foi que, na hora de a sonda se aproximar de Marte, ela recebeu duas informações diferentes dos controladores que estavam em Terra e se perdeu pelo espaço.

Sistemas diferentes - Os ingleses e os norte-americanos medem a distância em milhas.
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O desenvolvimento do sistema de medidas

A necessidade de medir é bastante antiga. Ela surgiu quando o homem aprendeu a construir casas e a desenvolver a agricultura. Para isso, ele precisava de instrumentos que o ajudassem. Como ainda não dispunha deles, usou o próprio corpo para medir comprimentos. Assim, criou as medidas palmo e pé. Elas surgiram dos tamanhos da da mão e do pé.

Imprecisão - A diferença de tamanho entre as mãos das pessoas não permite o uso dessa medida para medições exatas.


Mas existia um grave problema: as pessoas tem diferentes tamanhos de mãos e pés. Quando um grupo se reunia para realizar uma construção, não havia um padrão a ser seguido, gerando muita confusão. Por exemplo: se você medir a distancia do seu quarto até o banheiro com seu pé, chegará a um resultado. Mas se um adulto fizer a mesma coisa, o resultado será outro.
Com o passar do tempo, até reis tentaram solucionar esse problema, instituindo que a medida de um pé seria correspondente ao tamanho dos pés deles.
Foi somente em 1790 que se chegou à melhor e mais precisa solução: matemáticos franceses reuniram-se a fim de criar um sistema único de medidas. Depois de muitos cálculos, experiências e discussões, eles finalmente chegaram ao metro, marcado em uma barra de platina que está guardada até hoje em um museu de Paris. O mesmo aconteceu com a massa: ao longo do tempo, o homem utilizou vários recursos para medi-la, mas nenhum era preciso. Assim como foram os cientistas que definiram o metro como padrão, também foram eles que determinaram o quilo.
Com o passar do tempo, para medidas menores surgiram o centimetro e o grama e, para as maiores, o quilometro e a tonelada. Essas unidades de medida foram adotadas pela maioria dos países e duram até hoje.

Precisão - A régua foi um dos inventos surgidos depois da ação do metro e do centímetro.

Fonte: Coleção Para Saber Mais Recreio - Educação Matemática - Grandezas

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O bom funcionário

Jorge, executivo de uma empresa, é um trabalhador sério, honesto e dedicado, com quase vinte anos de casa. Um belo dia, ele vai ao presidente da empresa e faz uma reclamação: "Tenho trabalhado durante todo esse tempo com muita dedicação, mas agora me sinto injustiçado. Pedro, que está conosco há somente três anos, já está ganhando mais que eu".
O patrão finge não ter ouvido e, cumprimentando-o, diz: "Foi bom você ter vindo. Tenho um problema para resolver e você pode me ajudar. Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa após o almoço de hoje. Na esquina há uma barraca de frutas. Vá até lá e veja se tem abacaxi".
Jorge, sem entender nada, sai da sala e vai cumprir a tarefa. Em cinco minutos está de volta.
"Como é?", pergunta o patrão.
"Verifiquei, como o senhor mandou, e a barraca de abacaxi", diz Jorge.
"E custa quanto?"
"Isso não perguntei, não!"
"Eles tem quantidade suficiente para atender a todos os empregados?"
"Não sei..."
"Muito bem, Jorge, sente-se naquela cadeira e aguarde um pouco", diz o patrão, pegando o telefone e chamando Pedro na sua sala.
Quando ele entra, o patrão vai logo pedindo: "Pedro, estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa após o almoço de hoje. Na esquina há uma barraca de frutas. Vá até lá e verifique se um abacaxi."
Em oito minutos ele já está de volta.
"E então, Pedro?", pergunta o patrão.
"Tem abacaxi, sim. A quantidade é suficiente para todo pessoal e, se o senhor quiser, ele tem também laranja e banana.
"E o preço?"
"Bom, eles estão vendendo o abacaxi a R$ 1,00 o quilo, a banana a R$ 1,00 a dúzia e a laranja a R$ 20,00 o cento, já descascado. Mas como eu disse que a quantidade era grande, eles me deram um desconto de 205 deixei reservado o abacaxi caso o senhor resolva compra-lo".
Agradecendo as informações, o patrão dispensa Pedro e volta-se para Jorge, sentado ao seu lado: "Acho que você perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala. O que era mesmo?"
"Nada sério, não, patrão..."

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Por dentro do jornal

O jornal é um dos meios de comunicação mais antigos que existem. Até hoje ele é muito utilizado por grande parte das pessoas. Sua função é informar, mas também é capaz de divertir, emocionar e ensinar. Quel tal conhecer sua história e aprender como e por quem é feito?


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Em uma banca, você poderá observar que os jornais são bem diferentes entre si. E poderá perceber que alguns deles tratam de um só tema, como esportes, economia ou política. Isso ocorre para que possam agradar a todos os gostos e informar sobre todos os assuntos. Também existem diferenças em relação ao alcance de cada um deles: há os que circulam por todo o país, por um estado inteiro ou apenas em uma cidade. Alguns são entregues somente em bairros específicos, pois contêm apenas notícias regionais. Existem ainda os jornais produzidos por empresas, que os distribuem a seus funcionários. Muitas escolas também tem seus jornais, feitos pelos próprios alunos. O seu colégio tem um jornal? Se não tiver, que tal propor em sua classe que você e seus amigos façam um?
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Informação e opnião

Além de fornecerem notícias e informações atuais, muitos jornais prestam serviços de utilidade pública, ajudando a comunidade a resolver seus problemas. Eles também analisam os acontecimentos do dia-a-dia e emitem opniões.
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Trabalho em equipe

Para reproduzir um jornal, por menor que ele seja, é necessário o trabalho de várias pessoas. Cada uma tem um atividade diferente. Os jornais de grande circulação precisam de espaço para a redação, para os laboratórios de revelação de fotos e para o pessoal que cuida da administração, além de lugar para as máquinas em que o jornal é impresso.
Os grandes jornais são produzidos diariamente e tratam das notícias do dia anterior. Assim, um fato importante que esteja acontecendo hoje provavelmente vai sair na edição de amanhã. A finalização de uma edição, chamada de fechamento. é feita à noite. Veja agora os passos para a produção de um jornal diário de grande circulação.

Reunião de pauta


Os editores são responsáveis por escolher os assuntos que serão tratados pelo jornal. Para isso, todos os dias de manhã eles se reúnem e fazem uma pauta, ou seja, um roteiro dos fatos do dia. Assim, o chefe de reportagem, que também participa da reunião, pode escalar o pessoal que vai fazer, por exemplo, a entrevista com um astro do cinema, cobrir o jogo da noite e assim por diante.

Reportagem


O repórter é a pessoas encarregada de fazer uma entrevista ou colher todos os dados de um acontecimento, sendo normalmente acompanhado de um fotógrafo. Antes de ir para a rua, ele recebe as orientações na redação do jornal para saber exatamente o que terá de fazer. Depois de colher as informações, estas são passadas a um redator.

Redação e diagramação


Os redatores escrevem as notícias depois de receberem todas as informações relacionadas a um assunto. Já os diagramadores montam as páginas, distribuindo as notícias e as fotos no espaço disponível. Eles também sabem o tipo e o tamanho de letra que devem ser usados.

Impressão



Um jornal geralmente é dividido em cadernos ou seções. Cada um deles trata de um tema diferente (políticas, atualidades, esportes, etc.). À medida que cada caderno vai ficando pronto, um modelo dele é mandado para uma máquina especial, chamada de rotativa. Ela é uma espécie de impressora de computador em tamanho gigante, que reproduz milhares de cópias.

Distribuição


Depois que todos os cadernos são montados, eles são levados em caminhões, de madrugada, para as bancas de jornal. Cada caminhão tem um roteiro definido, sendo que alguns vão para outras cidades. Os exemplares dos assinantes chegam em peruas ou são entregues por motoqueiros. Os que vão para outros estados são levados de avião.
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Pauta, edição e revisão

O pauteiro colhe todas as informações iniciais de cada matéria e as fornece, em um papel chamado de pauta, ao repórter, antes de este ir para a rua. Quer um exemplo? Imagine que uma estrela do cinema vem ao Brasil dar uma entrevista sobre seu novo filme. O pauteiro precisa saber do que trata a história, se ganhou prêmios, em quais filmes a atriz já atuou e onde será a entrevista.
Os editores, além de decidirem os assuntos que serão abordados no jornal, escrevem matérias e leem o que os redatores escreveram. Se for preciso, eles fazem mudanças no texto.
Uma matéria só é finalizada depois de passar pelo revisor. Ele verifica se há erros de digitação e aponta as correções necessárias.





Dia-a-dia agitado - Os profissionais de um jornal correm para fechar a edição diária em tempo.
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Manchetes, editoriais e artigos

"Brasil ganha a Copa do Mundo com um gol final", "Inflação de agosto é a menor de toda a história". Essas chamadas na capa ou no alto das páginas dos jornais levam o nome de manchetes e servem para atrair a atenção do leitor para uma notícia.
O editorial é um texto em que os donos ou diretores do jornal expressam sua opnião. É por meio dele que se pode saber, por exemplo, se um jornal é contra ou a favor das medidas políticas de um presidente ou de um governador.
Já os artigos são textos escritos por jornalistas ou por personalidades que se destacam em alguma área profissional. Eles tem um espaço, chamado de coluna, em que opinam sobre os mais variados assuntos, diária ou semanalmente.



Títulos especiais - Manchetes bem elaboradas despertam o interesse do leitor.
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Dos escritos em muros aos computadores

Os textos informativos existem há muitos séculos: o que mudou foi a forma de divulgá-los. Na Roma Antiga, escritos em muros anunciavam espetáculos, objetos à venda ou perdidos. Também havia os discursos em praça pública, nos quais uma pessoa narrava os acontecimentos diários para a população.
No século XV o alemão Johannes Gutenberg inventou a prensa, uma máquina que permitiu a gravação de textos em páginas. Seu método consistia em juntar letras em moldes metálicos, chamadas de tipos, para formar palavras. Os tipos eram então molhados com tinta e pressionados sobre uma folha de papel, formando uma página impressa.
Ao longo do tempo, esse processo foi sendo modernizado e possibilitou o aparecimento de pequenas publicações informativas, parecidas com jornais. A primeira de que se tem notícia surgiu na Áustria, em 1853.
No Brasil, o primeiro jornal foi lançado em 1808 e se chamava A Gazeta do Rio de Janeiro.
Depois disso, mais jornais apareceram, assim como novas técnicas de impressão e mesmo de escrita. Uma delas foi a máquina de escrever, popularizada a partir de 1873.





Grandes mudanças - Há poucos anos, os jornalistas utilizavam máquinas de escrever. Hoje, usam computadores.



Na década de 1990, os computadores invadiram as redações dos jornais, facilitando imensamente o trabalho dos jornalistas, pois os recursos disponíveis nos programas garantem maior rapidez. Por isso, eles são equipamentos obrigatórios não só para os redatores e diagramadores, mas também na hora de imprimir o jornal.



Prensa revolucionária - Esta é a máquina inventada por Gutenberg no século XV.










Fonte: Coleção - Para Saber Mais Recreio - Comunicação e Expressão - Jornal

domingo, 3 de janeiro de 2010

Vivendo nas cidades

Na maioria dos países, as cidades são muito mais povoadas do que as áreas de campo. Isso acontece porque as cidades oferecem mais oportunidades de emprego e melhores salários do que as zonas rurais. Vamos conhecer um pouco mais das características urbanas?
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Geralmente, o surgimento de uma cidade se dá com a ocupação de lugares até então sem a presença humana. As pessoas instalam-se nesses locais e constroem suas casas. Com o tempo, mais gente vai chegando e, aos poucos, formando uma vila, onde algumas atividades comerciais e profissionais são realizadas. Essas vilas vão se expandindo e se transformam em cidades.
Pode parecer estranho, mas mesmo grandes cidades, como São Paulo, um dia foram uma enorme área verde, cheia de mato, que passou por esse processo de ocupação.
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Trabalhos bem diferentes

O trabalho na cidade não depende tanto da natureza como no campo. Profissionais como advogados, médicos e jornalistas podem exercer suas funções com calor, frio, chuva, seca, durante o dia ou à noite. Na zona rural, onde a principal atividade é a agricultura, o clima pode estragar o trabalho de um ano inteiro.
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Os tipos de cidade

Em uma cidade são realizadas as mais variadas atividades. Geralmente existem estabelecimentos culturais, comerciais, educacionais, igrejas e locais de lazer. Mas sempre há uma atividade principal que faz a cidade se destacar e se tornar mais conhecida.
Vamos pegar como exemplo São Carlos, no interior de São Paulo. Ela tem muitas universidades de qualidade e por isso atrai estudantes do Brasil inteiro. Com isso surgiram pensões e apartamentos que servem de moradia para os estudantes. Bares e casas noturnas também foram abertos, como opção de lazer. Assim São Carlos tornou-se uma cidade universitária, pois sua economia depende em grande parte da vida estudantil. Conheça outros tipos de cidade.

Cidade comercial

Nesse tipo de cidade há muitos bancos, sedes de empresas nacionais ou multinacionais e estabelecimentos comerciais, que vendem os mais variados produtos. Um bom exemplo é São Paulo, na foto abaixo que concentra a maior parte da movimentação financeira do Brasil, além de muitas indústrias.


Cidade religiosa

É um local de peregrinação, ou seja, muitas pessoas vão até lá por motivos religiosos. Nessas cidades geralmente há uma grande igreja ou outra instituição religiosa. Em Aparecida, no interior paulista, muitos visitantes vão acompanhar as celebrações que se realizam na imensa Igreja de Nossa Senhora Aparecida.


Cidade Industrial

É um município em que se destaca o grande número de indústrias, por isso é chamado de pólo industrial. Santo André, São Bernardo, São Caetano do Sul e Diadema, cidades próximas a São Paulo e conhecidas como "ABCD paulista", são alguns exemplos. Betim (abaixo), em Minas Gerais, é outra cidade industrial.




Cidade Política

Concentra um grande número de instituições políticas é normalmente o local onde são tomadas as decisões importantes para todo o país. Brasília, abaixo, é o exemplo brasileiro. É lá que ficam o presidente da República, os deputados federais, os ministros e os senadores.


Cidade Turística

Nessas cidades as principais atividades econômicas dependem da presença dos turistas. Eles incentivam o surgimento de hotéis, bares, restaurantes, shoppings, lojas e uma série de outras instituições comerciais. O Rio de Janeiro (foto), embora tenha muitas outras atividades, pode ser considerada uma cidade turística, que atrai os visitantes pela beleza de suas praias.


Cidade Militar

Reúne, entre outras coisas, escolas do Exército e quartéis militares, além de residências para seus frequentadores. Resende, (foto), no interior do Rio de Janeiro, é uma dessas cidades: nela fica a Academia Militar das Agulhas Negras.


Cidade portuária

É a cidade onde o porto tem um importante papel econômico. Com ele surgem, entre outros, empresas transportadoras, mecânicos, especialistas em manutenção de navios e carregadores. Santos, são uma dessas cidades. Por elas passa uma boa parte dos produtos que entram e saem do país.


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Estrutura eficiente

Para que uma cidade funcione é preciso que ela tenha uma estrutura de serviços que possa atender à sua população. Quanto mais eficientes eles forem, melhor para seus habitantes.
Transporte público, escolas e habitações de boa qualidade, fornecimento de água limpa, parques para o lazer, além de tratamento de esgoto e número suficiente de hospitais e postos de saúde são as principais necessidades de um município.
A pessoa responsável por administrar toda essa estrutura de serviços é o prefeito. Mas a colaboração da população também é de extrema importância. Afinal, as pessoas devem respeitar e cuidar dos bens públicos, pois eles pertencem a todos.


Asfalto em dia - A pavimentação de ruas faz parte dos serviços de estrutura de uma cidade.

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Tráfego lento

Nem sempre a cidade tem uma estrutura adequada de serviços. Com isso, a população tem de enfrentar algumas situações adversas. São Paulo e Rio de Janeiro, as duas maiores cidades do Brasil, são muito grandes e, por esse motivo, difíceis de administrar. Elas não têm um bom sistema de transporte público e, por isso, o trânsito é um de seus mais graves problemas.
Isoo porque, segundo os especialistas, o metrô é a mais eficiente forma de transportar pessoas. Mas as duas cidades ainda não são inteiramente servidas por esse sistema de transporte. Assim, é necessário que os ônibus atendam a todas as áreas onde não há metrô, o que aumenta o volume de trânsito.
Como faltam ônibus e eles são lentos, quem tem possibilidade prefere utilizar seu carro. Com o excesso de veículos os congestionamentos são frequentes.


Trânsito complicado - Este é um problema cada vez maior nas cidades brasileiras.

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Exemplos pelo mundo

As grandes cidades muitas vezes exercem fascínio nas pessoas, especialmente naquelas que moram em lugares menores. Os altos prédios, a vida noturna, a grande quantidade de escolas, universidades e hospitais, os shopping centers e, principalmente, a maior oferta de trabalho atraem muita gente de cidades menores.
No mundo todo existem grandes cidades com ótima estrutura.

Londres - É uma das cidades de melhor sistema de transporte público no mundo.



Em Londres, capital da Inglaterra, e em Paris, capital francesa, o transporte público funciona muito bem. Pode-se chegar de metrô e de trem praticamente a qualquer lugar dessas cidades.
Por outro lado, muitas das grandes cidades tem também mais trânsito, violência, poluição do ar e excesso de população. A Cidade do México, capital mexicana, tem mais de 15 milhões de habitantes, incluindo sua periferia, e é uma das mais poluídas do planeta. Há dias em que a situação fica tão ruim que os carros são proibidos de circular por determinadas áreas. É a única maneira encontrada pelas autoridades para tentar deixar o ar da cidade um pouco mais limpo. Os gases emitidos pelos escapamentos dos automóveis estão entre as principais causas da poluição.

Tóquio - Mais de 26 milhões de pessoas moram na região da capital japonesa.



Tóquio, no Japão, é considerada uma das cidades mais organizadas do planeta em termos de serviços públicos. Mas é um lugar caríssimo para se viver, pois é muito difícil encontrar moradia.

Fontes: Coleção Para Saber Mais Recreio - Ciências Humanas - Geografia



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As montanhas

A terra não é lisa, é um planeta irregular, que tem a superfície repleta de montanhas. Elas surgiram há bilhões ou milhões de anos. Vale a pena aprender um pouco mais sobre sua origem e conhecer algumas das principais montanhas do mundo.
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Quando alguém sobe uma montanha, percebe que o clima muda bastante: o frio vai aumentando à medida que a pessoa se aproxima da parte mais alta, chamada pico. Isso acontece porque o calor do sol que chega à Terra concentra-se quase totalmente nas regiões próximas à superfície. O pouco de calor que se espalha para cima não é suficiente para aquecer os lugares mais altos, que muitas vezes ficam cobertos de neve, mesmo em regiões onde o clima é naturalmente mais quente.
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Pequenos montes

As montanhas brasileiras não são muito elevadas em relação a outras do mundo porque sua formação é mais antiga.
Segundo os geólogos, que estudam a formação do planeta, as montanhas se desgastam com o passar do tempo e vão ficando mais baixas. Mas esse processo leva milhões de anos.
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Montanhas pelo planeta

As montanhas são elevações naturais da superfície terrestre. Elas se formaram por causa da intensa atividade que existe no interior da Terra, já que o planeta é composto de várias camadas.
A camada mais externa é a crosta terrestre. Todo o material que a compõe é chamado de rocha. Muitas partes da crosta, porém, se quebraram e estão soltas. Elas recebem o nome de placas tectônicas.
Embaixo da crosta terrestre a temperatura é tão alta que não existe nada sólido. Para ter idéis, imagine um mingau pastoso fervendo e borbulhando na panela o tempo inteiro. Essa intensa atividade faz as placas tectônicas se movimentarem e até se chocarem, produzindo enrugamentos na superfície da Terra. Por levar milhões de anos, não é algo visível.
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Camadas da Terra

A crosta terrestre é a primeira camada que compõe o planeta. Ela tem cerca de 60 quilômetros de profundidade e é bastante sólida. Embaixo dela localiza-se o manto, formado por um material viscoso, chamado magma. Mais abaixo estão os núcleos externos e interno.


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Formação das montanhas

Quando há um choque entre duas placas tectônicas nas regiões dos oceanos, acontece uma abertura para baixo do interior da Terra, que é chamada de fossa oceânica. Se o choque ocorre em área continental, a crosta é forçada para cima, o que provoca elevações da superfície.


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Algumas da maiores montanhas do mundo

Cordilheira dos Andes




É uma cadeia de motanhas com quase 9 mil quilômetros de extensão. Cruza a parte oeste da América do Sul desde da Argentina. Suas maiores montanhas alcançam quase 7 mil metros de altitude.

Alpes



Com aproximadamente 1.200 quilômetros de extensão, é a maior cadeia de montanhas da Europa. Seu pico mais alto é o Monte Branco, na França, com aproximadamente 4.800 metros de altitude. Suas estações de esqui estaõ entre as mais procuradas do mundo por turistas.

Everest



Chamado de "teto do mundo", é a maior montanha do planeta, com 8.848 metros de altitude. O Everest faz parte da Cordilheira do Himalaia e está localizada na fronteira entre o Tibete e o Nepal, na Ásia.

Montanha Rochosas





Com quase 5 mil quilômetros de extensão, as Rochosas são um conjunto de montanhas que cruza quase toda a parte oeste do Estados Unidos e do Canadá. Embora os montes da região não sejam muito altos, chegando a pouco mais de 4 mil metros, a neve é constante em muitos deles devido ao clima frio.

Kilimanjaro



Localiza-se na Tanzânia, perto da fronteira do Quênia, na África. O Kilimanjaro é um conjunto de três montanhas vulcânicas. Mesmo situado em uma das regiões mais quentes do mundo, seus picos vivem cobertos de neve, devido à grande altitude. A maior montanha, chamada Kibo, alcança quase 5.900 metros de altura.

Pico da Neblina



É a mais alta montanha do Brasil, com 3.014 metros. Localiza-se no estado do Amazonas, perto da fronteira com a Venezuela. Seu nome se deve ao fato de seus pico estar frequentemente coberto de nuvens.
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Montes de lavas

As montanhas vulcânicas são elevações formadas pelo acúmulo das lavas, que é o material vindo do interior do planeta. Ele é expelido por aberturas da crosta terrestre, chamadas de vulcões. Depois de lançadas para fora, as lavas se acumulam ao redor do vulcão e endurecem. O Monte Fuji, no Japão, e o Etna, na Itália, são dois exemplos desse tipo de elevação, formada depois de inúmeras erupções.
O Etna, localizado na ilha da Sicília, ainda está ativo. Segundo os geólogos, ele entrou em erupção pela primeira vez há cerca de 2,5 milhões de anos. Ao longo do tempo, isso se repetiu por tantas vezes que a base da montanha ocupa cerca de 150 quilômetros e sua altura ultrapassa os 3.200 metros.


Montanha Vulcânica - O Monte Fuji, no Japão, tem mais de 3 mil metros de altura.
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Ocupação das regiões mais altas

Muitas vezes, as grandes altitudes não impedem a ocupação humana, nem as atividades econômicas. As cidades de Cuzco, no Peru, e La Paz, na Bolívia, ficam em regiões montanhosas a mais de 3 mil metros de altitude. Em La Paz, indústrias funcionam normalmente. Quem mora em locais mais próximos do nível do mar e visita essas cidades sente, nos primeiros dias, efeitos dessa diferença de altitude. Ela provoca falta de ar e enjôos. Nas Montanhas Rochosas, na costa oeste dos Estados Unidos, há uma grande exploração de minérios, que são utilizados por indústrias. Do lado oposto, na costa leste, é retirado carvão dos Montes Apalaches. A partir da década de 1970, descobriu-se que a Serra dos Carajás, no Norte do Brasil, era rica em minério de ferro, o que deu início a sua exploração.


Atividade econômica - A Serra dos Carajás se tornou um dos grandes centros de extração de minério de ferro.
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Desafiando os perigos das montanhas

Existem pessoas que passam boa parte de suas vidas tentando chegar ao topo das montanhas. São os praticantes de alpinismo, um esporte que envolve muitos riscos. Muitos alpinistas tentam alcançar os pontos mais altos do mundo pela sensação de aventura e pelo prazer de chegar a lugares quase inexplorados. Além do frio intenso e da neve, eles se deparam com pedras, rochedos, penhascos e escorregadios. Qualquer passo em falso pode provocar quedas, resultando em graves ferimentos ou mesmo em morte. Também existe o perigo das alavancas, em que bolas de neve ou pedras despencam das montanhas, levando tudo o que houver no caminho. Tempestades de neve também são frequentes e costumam desafiar os aventureiros.
Os alpinistas sabem que nunca devem tentar fazer uma escalada sozinhos, já que, no caso de algum acidente, não há quem recorrer. Além disso, durante a subida uma pessoa pode ajudar a outra. Em suas aventuras, os alpinistas devem levar cordas, sapatos especiais e roupas quentes. Quando desafiam as montanhas mais altas, eles precisam de comidas especiais e barracas, pois essas escaladas podem durar vários dias.

Perigo e aventura - Os alpinistas precisam ter muito cuidado e coragem para escalar as montanhas.


Outro esporte muito comum nas montanhas é o esqui. Ele só pode ser praticado em montes onde há bastante neve, situados nas regiões de clima frio.l Há diversas modalidades na prática do esqui, entre elas a descida em velocidade e a realização de manobras bastante difíceis, como piruetas.


Montanha abaixo - A Serra dos Carajás se tornou um dos grandes centros de extração de minério de ferro.

Fonte: Coleção Para Saber Mais - Ciências Humanas - Geografia




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