segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O continente Americano

América do Norte

Aspectos físicos

Geologia e relevo: Seu relevo relativamente simples, com dois sistemas montanhosos disposto mais ou menos paralelamente às costas oriental e ocidental: os montes Apalaches ou Alegânis e as Cordilheiras Ocidentais. Do ponto de vista geológico e fisiográfico, divide-se em cinco áreas relativamente homogêneas: montes Apalaches ou Alegânis, Cordilheiras Ocidentais, Planície, Escudo Canadense e Planície Costeira.
Hidrografia: Acha-se em estreita relação com as regiões morfológicas. A Planície Central, é a que apresenta drenagem mais ampla, é para as vertentes do Atlântico e do Pacífico afluem rios mais curtos, em virtude da proximidade das montanhas em relação ao litoral. Os Grandes Lagos, na fronteira dos EUA com o Canadá, constituem um dos elementos característicos da hidrografia.
Clima: As características climáticas são bastante diversificadas. A conformação maciça da região exerce grande influência sobre a migração dos centros de altas e baixas pressões e o deslocamento deste, no inverno e no verão, condicionando diferentes regimes de vento.
Flora: A coberta florística é condicionada pelo clima e pela disposição do relevo. Na parte Norte da região estende-se a tundra (musgos e liquens). O Oeste dos Grandes Lagos, a floresta desaparece dando lugar às estepes ou pradarias. Ao S do Canadá, às coníferas se associam a bétula, o álamo, a faia e o bordo. E na região da Grande Bacia, possui vegetação característica do deserto. No México, à medida que se avança para o litoral, passam a predominar as florestas.
Fauna: Sendo bastante variada também é condicionada pelo clima e outros fatores. São relativamente pouco numerosas as espécies existentes na região Ártica, onde se destacam o caribu, o boi almiscarado, o urso polar, a raposa ártica, além de lebres, mosquitos e diversa variedade de aves migratórias. Na faixa subártica, os carnívoros mais comuns são os ursos pretos, o lince, a raposa e o lobo. Na floresta oriental e na planície costeira encontram-se veados, raposas, ratos almiscarados, esquilos, coelho, além de gaviões, insetos e répteis. Já a fauna do deserto é pobre, sendo os típicos as raposas, serpentes e lagartos. E a floresta tropical e habitada principalmente por macacos, esquilos, formigas, cobras e uma enorme variedade de aves.

Aspectos populacionais

A América do Norte tem cerca de 7% da população mundial, e é a região mais povoada do continente americano, mas apresenta densidade demográfica inferior à média mundial.
Composição étnica: Cerca de 44% da população do Canadá são de origem britânica, 305 de origem francesa, enquanto 10% classificam-se como descendentes de alemães, escandinavos e ucranianos; os nativos compreendem os índios e os esquimós, que representam um pouco mais de 1%. E já nos EUA a população apresenta o seguinte: 88,6% de brancos, 10,5% de negros e o restante de índios e outros. Quanto a população mexicana 30% são índios puros, 15% brancos e 55% mestiços. O numero de índios estimados no tempo de Colombo era em cerca de 1.000.000 na região ao N do México e cerca de 5.000.000 na área correspondente aos territórios do México e da América Central. Após a chegada dos europeus, esse números caíram acentuadamente, por causa das enfermidades e às guerra com colonizares. Mas desde séc. XX a população indígena tem crescido, e algumas tribos, como a dos navajos, eram mais numerosas em 1960 do que no tempo da descoberta. Do ponto de vista antropológico, os índios norte-americanos não possuem tipo físico uniforme, mas são basicamente mongolóides.
Línguas e religiões: Nos EUA e no Canadá, a maioria da população fala inglês e segue numerosas seitas protestantes, mas o francês é o idioma de cerca de 30% dos canadenses, que em regra filiam o catolicismo, nos EUA os católicos atingem cerca de 50.000.000 hab. No México quase toda a população fala língua espanhola e segue o catolicismo. Vários grupos nativos da região também falam o inglês, o francês e sua língua de origem.
Povoamento e imigração: Entre os séc. XVI e séc. XVII, foi povoada por europeus que fixaram em diferentes áreas. Tais povoadores como os franceses, ingleses e espanhóis encontraram na região habitadas por povos mongolóides., bastante diferenciados por sua civilização e modo de vida.
A necessidade de mão-de-obra agrícola fez com que, nas vizinhanças do golfo do México, fossem introduzidos numerosos negros, trazidos da África, como escravos. E no decorre do séc. XIX, milhões de imigrantes afluíram para o continente, contribuindo para o rápido povoamento das áreas centros-ocidentais. Sendo a maioria da Europa, passando a constitui substancial parcela da população dos EUA, embora também se tivessem fixado no Canadá. E região recebeu também imigrantes asiáticos, que, sobretudo se localizaram na Califórnia.

Aspectos Econômicos

A superabundância de recursos naturais encontrados pelos colonizadores foi objeto, durante muitos séculos, de uma exploração predatória. Somente em meados ao séc. XX, os governos dos EUA e Canadá adotaram medidas visando à conservação da natureza e criando departamento para estudar o problema.
Águas: Na América do Norte, como em outras regiões do mundo, os recursos hidráulicos servem a diversas finalidades, tais como uso doméstico, irrigação, indústria, transporte e produção de energia elétrica. O consumo de água da região tem-se expandido rapidamente, devido principalmente ao aumento da população e ao crescimento industrial. Em conseqüência, tem-se registrado escassez da água em diversas áreas, determinada pela falta de chuvas, ou pelo excesso de consumo.
Solo: A geografia dos solos e mais fácil ser entendida através da distribuição da vegetação natural. A relativa infernalidade tanto das regiões secas quanto nas zonas florestais úmidas é atribuída às condições climáticas e às características do material que os solos são formados.
Minerais: São grandes e variados, a maior parte do minério de ferro da região encontra-se no Escudo Canadense. As jazidas do Escudo Canadense junto com as montanhosas rochosas desempenham grande papel na economia. O cobre é o mais destacado metal não ferro dos EUA, enquanto no México é a prata. As grandes bacias sedimentares se estendem do oceano Ártico, no N, até a extremidade meridional do México onde são ricas em minerais combustíveis. Numerosa variedade de minérios ocorre na região. Alguns como areias e pedras empregadas nas construções de concreto, existem em quase todas as áreas, mas possuem valor limitado e transporte dispendioso. Outro tais como o ouro e urânio, são mais raros.
Agricultura e pecuária: A atividades ocupam lugar de destaque nessa parte do continente, e uma das áreas mais ricas é o chamado corn belt ('cinturão do milho'), nos EUA. Em complementação ao plantio do milho e outros cereais, desenvolveu-se bastante a pecuária. Uma Segunda área agrícola de importância é o cotton belt ('cinturão do algodão'), a maior região produtora de algodão do mundo compreende a quase toda totalidade de nove Estados do Sul do EUA, além de pequenas áreas de quatro outros. Entre essa duas áreas localiza-se uma região de agricultura diversificada: milho, trigo, aveia, feno, fumo e frutas. as plantações de fumo concentram-se na região centro-oriental dos EUA no vale do Connecticut. As atividades criadas à criação do gado leiteiro destacam-se no NE e junto as Grandes Lagos, onde os solos e a topografia não propiciam a produção de cereais e limitam a utilização de maquinaria. Em toda área W, nas montanhas Rochosas, domina a pecuária de corte, por serem favoráveis as condições de solo, altitude, topografia e clima. As chuvas colaboram para que a criação de gado seja a única fonte segura de renda, pois em grandes partes dessa zona elas são incertas e escassas, assim restringem a agricultura apenas nas faixas irrigadas. No Canadá as áreas produtoras de cereais representam 70% das terras agrícolas do país, a E das Grandes Planícies, onde a proximidade dos centros urbanos favoreceu a diferenciação de atividades tais como criação de gado, a avicultura, o cultivo de batatas, legume e frutas. Nas províncias do E, o clima temperado é propício à pecuária e à agricultura de batatas, maçãs e outras frutas. Já a norte das regiões agrícolas, as limitações climáticas reduzem as atividades quase que a caça e, no litoral a peca. Os animais de peles valiosas (raposas, martas), são os mais visados, sendo que em algumas regiões, até mesmo no Alasca, existem algumas fazendas que se dedicam à criação sistemática dos mesmos.
No México, as condições geográficas também não são muito favoráveis à agricultura, embora por motivos diversos: solos mais pobres e dependendo de irrigação nas terras mais altas, excesso de calor e umidade nas florestas tropicais.
A cultura dos milhos desempenha um papel importantíssimo na economia mexicana, pois pode ser plantado em qualquer solo da região, desde o nível do mar até 3.000m de altitude.
Indústria: A América do Norte é a região mais industrializada da terra. A área metropolitana de Nova York dispõe do maior e melhor porto, por isso, de situação privilegiada. Com a escassez de terras disponíveis, não contam com indústrias pesadas, predominando as têxtil, química, alimentícia e petrolífera. No Canadá em muitas áreas é praticada a indústria extrativa em pontos isolados (petróleo e minas). No México destaca-se a mineração (prata, principalmente) e a extração de petróleo.
Transportes: Dispõe de um excelente sistema rodo-ferroviário, além de intensa circulação aérea e aquática. No inicio o sistema ferroviário teve destaque no de transporte, que a partir de 1930 acentuou-se uma imensa concorrência das rodovias que cortam o continente em todas as direções. A circulação aquática também assume uma grande importância para os transportes interiores.
Para as imensas e desérticas regiões de N canadense, é atravessada pela rodovia que liga os EUA ao Alasca. A aviação constitui o único meio capaz de atingir rapidamente pontos tão distantes. Já o México tem por centro rodoviário a capital, as ferrovias também tem como centro a capital, a mais antiga é a que faz a conexão com Vera Cruz.
Igualmente desenvolvidos são os transportes aéreos mexicanos, que tem como ponto focal a Cidade do México e alcanças as principais cidades. Sai mias de centenas empresas aéreas e mais de mil aeroportos.

América Central - insular - Grande Antilhas, Pequenas Antilhas e continental.

A América Central é a parte do continente americano que une a América do Sul a América do Norte. Ao norte é limitada pela Península de Iucatã (México) e ao sul pela Colômbia. É dividida em duas partes: Ístimica (parte continental que liga a parte sul com o norte da América) e Insular (ilhas).

População Sua população, de 65,5 milhões de habitantes, vem aumentando a uma taxa de 1,8% (projeção do Fundo de População das Nações Unidas para 1995-2000). A densidade demográfica é alta nas ilhas do Caribe e, no continente, ao longo da costa do Pacífico, nos planaltos de clima temperado e em cidades como Manágua, Guatemala e Cidade do Panamá, entre outras. O continente é povoado em grande parte por mestiços, descendentes de índios, dos negros africanos e dos colonizadores europeus. A principal religião é o cristianismo e as línguas mais faladas são o inglês, o espanhol e o francês. Algumas nações mantêm línguas nativas, como o maia, em Belize.
Clima Temperatura moderada no verão por ser região tropical. A temperatura elevada predomina nos vales e baixadas. Em altitudes intermediárias, oscila.
Hidrografia Os rios que mais se destacam são o Bélice, Agnam, Coco e Motágua. O mais importante escoador é o San Juan, que recebe as águas dos lagos Nicarágua e Manágua. Os golfos maiores são São Juan Del Norte, Mosquitos, Honduras, Papagaio e Fonseca.
Economia Agricultura é o seu alicerce econômico. As madeiras de lei, o ébano, o mogno são os produtos que mais se destacam. A caça possibilita a aquisição do couro pelas indústrias. A parte agrícola é desenvolvida.
Vegetação É exuberante e várias espécies de vegetais e madeira de lei existem
Relevo A América Central, que totaliza 742.266 km², compreende os países do istmo que une a América do Norte à América do Sul e as nações do mar do Caribe. A porção insular é composta de quatro grandes ilhas (Cuba, Porto Rico, Jamaica e Hispaniola, esta última ocupada pelo Haiti e pela República Dominicana) e de uma centena de ilhotas. Seu território é formado por relevos montanhosos de origem vulcânica. Vários vulcões ainda estão ativos, como o monte La Soufrière, cujas erupções, reiniciadas em 1995 após séculos de quietude, vêm devastando a pequena ilha de Montserrat. Durante o verão, o Caribe também é assolado por gigantescos furacões, que provocam ventos de até 300 km/h. Nas ilhas, o clima é tropical, enquanto no istmo há uma variação de acordo com a altitude: quente nas faixas litorâneas e temperadas nas montanhas. Cerca de 45% das florestas tropicais da região já foram derrubadas, de acordo com o World Resources Institute, a maioria para a prática da agricultura.
Conclui-se que a América Central é como uma ilha de paz, isolada do mundo em meio a um mar de tragédia. O mundo todo volta os olhos para a economia e o desenvolvimento mundial, e estes países se preservam, revelam que podem se sustentar apenas com suas riquezas naturais. Mas eles, é claro, não estão totalmente isolados, ainda exercem uma influência na economia mundial.
A América Central Insular é a porção da América Central que se encontra dividida entre diversas ilhas. É composta pelos seguintes países: Bahamas, Cuba, Haiti, Jamaica e República Dominicana. E ainda pode ser dividida em Grandes Antilhas, que são as grandes ilhas do Mar do Caribe, e Pequenas Antilhas, que são as ilhas caribenhas menores.É essencialmente agrícola, apoiada na monocultura de exportação.
A América Central Ístmica ou Continental é uma subdivisão da América Central, que por sua vez é uma subdivisão do continente americano.
Sua principal característica é o fato de estar integrada ao continente (entre a América do Norte e do Sul). Ela é composta pelos seguintes países:
Belize
Costa Rica
El Salvador
Guatemala
Honduras
Nicarágua
Panamá

América Andina e Guianas

Aspectos físicos
*América Andina
A característica mais marcante do relevo da América Andina é a Cordilheira dos Andes que se estende de norte para sul acompanhando o oeste da América do Sul e é o aspecto comum do quadro natural dessa região. Encontramos também planícies litorâneas estreitas acompanhando o Pacífico e outras planícies na porção oriental nas terras baixas amazônicas. Em meio às montanhas quer formam os Andes também registramos a existência dos altiplanos na Bolívia e no Peru.
O clima na cordilheira apresenta o típico comportamento das áreas com elevada amplitude altimétrica. Ao subirmos a Cordilheira registramos temperaturas cada vez menores e a presença de neve permanece nos picos mais elevados. È o clima de montanha. No sentido norte-sul registramos os climas: equatorial, tropical, desértico (sul do Peru e norte do Chile), mediterrâneo e temperado (diminuindo as temperaturas em direção ao sul do Chile). A presença do Deserto de Atacama no Chile e Peru é explicada pela influência da corrente marítima fria de Humboldt. Suas águas geladas dificultam a evaporação e os ventos úmidos provenientes do Pacífico condensam-se sobre ela provocando chuvas sobre o oceano. No continente, por essa razão, os índices de umidade são muito reduzidos. Esse deserto pode atravessar períodos de até 25 anos sem o registro de chuvas. Sua atmosfera muito seca é propícia à observação astronômica. A vegetação acompanha o clima observando-se a presença da Floresta Equatorial Amazônica, arbustos como os lhanos da Venezuela, Florestas Tropicais, xerófitas e estepes (Atacama) e Floresta Temperada de Coníferas no sul do Chile. Os rios de maior destaque na América Andina são o Madalena na Colômbia, o Orenoco na Venezuela e um trecho do rio Amazonas no Peru. Na vertente do Pacífico os rios são curtos em extensão devido à proximidade do local de nascente (Andes) e o local da foz (Oceano Pacífico).

*Guianas
O território da Guiana é formado por uma faixa costeira pantanosa, por um planalto central no interior e por uma região montanhosa situada na fronteira com a Venezuela e com o Brasil. A oeste situa-se o principal sistema montanhoso - a serra da Pacaraima -, que culmina no monte Roraima. No sul, com altitudes menores, ergue-se a serra Acarai, chamada pelos indígenas de Guayanas, que significa "terra de águas". De fato, vários rios cortam o território guianense, os principais sendo o Essequibo, o Demerara, o Berbice e o Corentyne, na fronteira com o Suriname. Muitos se prestam à navegação de embarcações de grande calado.
O clima é semelhante ao equatorial: a temperatura média é alta, as variações térmicas são pequenas e as chuvas abundantes, em particular na costa. Além da flora da selva, existem manguezais no litoral e pastagens de savana nas zonas de maior altitude. A situação da população, majoritariamente formada de índios, negros e mestiços, reflete-se em índices de bem estar social muito baixo.

Aspectos populacionais
*América Andina
A população dos países andinos é superior a 113 milhões de habitantes, sendo a Colômbia, o Peru e a Venezuela os países mais populosos.Na composição étnica da população andina, sobressaem os índios e os mestiços de índio com branco de origem espanhola, que juntos representam mais de 70% da população regional.A concentração populacional é maior no litoral e nos altiplanos e vales andidos. A leste da Cordilheira dos Andes, as terras baixas amazônicas são escassamente povoadas. Outro aspecto da distribuição da população regional é sua grande concentração nas cidades. A taxa de população urbana é maior na Venezuela e no Chile e menor no Equador e na Bolívia.As maiores regiões metropolitanas dos países andidos são Lima, Bogotá e Santiago do Chile.


*Guianas
A população descende em boa parte (51%) de imigrantes da Índia. Há também descendentes de africanos, mestiços e ameríndios. O país registra a expectativa de vida mais baixa entre os países da América do Sul. As maiores cidades localizam-se no litoral, próximas à capital Georgetown.

Densidade demográfica: 3,5 habitantes por quilômetro quadrado
População urbana: 28%
Crescimento Demográfico: 0,24% ao ano
Fecundidade: 2,13 filhos por mulher
Expectativa de vida (M/F): 62/68,2 anos
Mortalidade Infantil: 44 mortos por mil nascidos vivos
Analfabetismo: 1%

Aspectos econômicos
*América Andina
A economia dos países andinos apóia-se predominantemente nas atividades extrativistas e agrícolas, pois a indústria em geral, restringiu-se à produção de bens de consumo, particularmente têxteis e alimentícios.
As maiores concentrações indústriais aparecem nos grandes centros urbanos regionais, como Lima, no Peru, Santiago do Chile, no Chile, Bogotá, na Colômbia e Caracas, na Venezuela.
Grande parte da população agrícola destina-se ao mercado externo. São as produções tropicais cultivadas na forma de plantation, como café, cacau, cana-de-açúcar, banana e algodão.
Entre essas culturas merece destaque: o café produzido principalmente no Vale do Rio Madalena, na Colômbia, o segundo produtor mundial.
Na agricultura voltada para o mercado interno, desenvolvida nos altiplanos e vales irrigados dos Andes, sobressaem as culturas do milho, da batata e da folha da coca, essa última cultivada particulamente na Colômbia, no Peru e na Bolívia. Na pecuária, merece destaque a criação de lhamas nos Andes,destinada principalmente a produção de .
A mineração,que envolve desde extração de esmeraldas, na Colômbia, até a de salitre no norte do Chile, destaca-se por sua importância na pauta de exportações.
As principais produções são a de prata, no Peru (segundo produtor mundial), estanho na Bolívia (segundo produtor mundial) e petróleo no Equador e na Venezuela, que é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
A pesca é muito importante no Peru e no Chile. A Corrente de Humboldt arrasta consigo grande parte de plâncton até o litoral do Peru, onde os cardumes são abundantes, fazendo o Peru o maior produtor mundial de pescado.
*Guianas
A economia da Guiana tem mostrado um crescimento econômico moderado desde 1999, baseado numa expansão dos sectores agrícola e mineiro, numa atmosfera mais favorável para iniciativas empresariais, uma taxa de câmbio mais realista, uma inflação razoavelmente baixa e apoio continuado por parte de organizações internacionais. Os problemas crônicos incluem carências no número de trabalhadores qualificados e infra-estruturas deficientes. O governo tenta equilibrar uma dívida externa de grandes dimensões com a necessidade urgente de expansão do investimento público. Os baixos preços de produtos-chave nos sectores mineiro e agrícola, combinados com problemas nas indústrias de bauxita e açúcar ameaçam a já tênue posição fiscal do governo e ensombram o futuro.
América Platina e Brasil

Aspectos físicos
*América Platina
A unidade geográfica dessa região é garantida pela Bacia da Prata ou Platina, formada pelos rios Paraguai, Paraná e Uruguai. Esses dois últimos terminam juntos no Estuário da Prata, entre a Argentina e o Uruguai, despejando suas águas no Atlântico. O rio Paraguai é um afluente do rio Paraná. O relevo da América Platina é composto por uma cordilheira na porção ocidental, nas fronteiras com o Chile: os Andes, dobramento moderno com elevadas altitudes. No sul da Argentina destaca-se o Planalto da Patagônia e, dominando a região, encontramos planícies como a do Chaco, ao norte, sujeita a alagamentos, e a dos Pampas, com solos férteis, ocupando extensões consideráveis no Uruguai e Argentina. O clima varia desde o tropical ao norte ao desértico frio na Patagônia, passando por áreas subtropicais nos Pampas e de montanha nos Andes, também caracterizado pela baixa pluviosidade. As vegetações incluem as estepes no sul, florestas tropicais e savanas ao norte, campos ou pradarias nos Pampas e Florestas de Pinheiros.

*Brasil
Geologia: O Brasil possui terrenos geológicos muito antigos e bastante diversificados, dada sua extensa área territorial. Não existem, entretanto, cadeias orogênicas modernas, datadas do Mesozóico, como os Andes, os Alpes e o Himalaia. Eis a razão pela qual a modéstia de altitudes é uma das características principais da geomorfologia brasileira. Raros são os pontos em que o relevo ultrapassa dois mil metros de altitude, sendo que as maiores altitudes isoladas encontram-se na fronteira norte do país, enquanto as maiores médias regionais estão na Região Sudeste, notadamente nas fronteiras de Minas Gerais e Rio de Janeiro. As rochas mais antigas integram áreas de escudo cristalino, representadas pelos crátons: Amazônico, Guianas, São Francisco, Luís Alves/Rio de La Plata, acompanhado por extensas faixas móveis proterozóicas. Da existência destes crátons advém outra característica geológica muito importante do território: sua estabilidade geológica. São incomuns no Brasil os grandes abalos sísmicos ou terremotos. Também não existe atividade vulcânica expressiva. As partes mais acidentadas do relevo são resultantes de dobramentos ou arqueamentos antigos da crosta, datados do proterozóico (faixas móveis). As áreas de coberturas sedimentares estão representadas por três grandes bacias sedimentares: Bacia Amazônica, Bacia do Paraná e Bacia do Parnaíba, todas apresentando rochas de idade paleozóica. Relevo: O Relevo do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos sobre todos os planaltos e planícies do território brasileiro. O Brasil é um país de poucos desníveis. Cerca de 40% do seu território encontra-se abaixo de 200 m de altitude, 45% entre 200 e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m. Apenas 3% constituem área montanhosa, ultrapassando os 900 m de altitude. Tradicionalmente, o relevo do Brasil é dividido de acordo com a classificação de Ab'Saber, respeitado geógrafo paulista, pioneiro na identificação dos grandes domínios morfoclimáticos nacionais. Sua classificação identifica dois grandes tipos de unidades de relevo no território brasileiro: planaltos e planícies. Mais recentemente, com os levantamentos detalhados sobre as características geológicas, geomorfólogicas, de solo, de hidrografia e vegetação do país, foi possível conhecer mais profundamente o relevo brasileiro e chegar a uma classificação mais detalhada, proposta, em 1989, pelo conceituado professor Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo. Na classificação de Ross, são consideradas três principais formas de relevo: planaltos, planícies e depressões.
Solo: No Brasil existe uma camada superficial que é arenosa e uma subsuperficial argilosa o que resulta em uma diferença quanto à porosidade. A água acaba penetrando com mais facilmente na parte de cima e lentamente na camada inferior. Isso facilita a erosão em função do relevo e cobertura vegetal ou prejudicar o desenvolvimento das raízes das plantas.

Aspectos populacionais
*América Platina
A América Platina apresenta maioria de cristãos católicos, predomínio de brancos na Argentina e Uruguai e mestiços e indígenas no Paraguai. Encontramos maioria de adultos e de população urbana na Argentina e Uruguai e maioria de jovens e população rural no Paraguai. A Argentina e o Uruguai apresentam um padrão de vida e um IDH elevado, assim como o Chile na América Andina. Apesar disso enfrentam problemas sociais e econômicos. O Uruguai já não é mais considerado a Suíça da América do Sul como foi no passado. O padrão de vida na Argentina também tem declinado devido às sucessivas crises econômicas, apresentando hoje um elevado índice de desemprego. Comparando-se esses dois países com o Paraguai percebemos que esse último apresenta um padrão de vida nitidamente inferior, sendo considerado um dos mais pobres da América do Sul. Seu IDH é baixo refletindo-se em maior analfabetismo e mortalidade infantil e em uma menor expectativa de vida. Paraguai e Uruguai apresentam uma população reduzida e a Argentina tem um total de habitantes equivalente ao Estado de São Paulo. Observamos também forte concentração populacional nas regiões metropolitanas de Buenos Aires e Montevidéu, com aproximadamente 1/3 dos argentinos e uruguaios respectivamente.

*Brasil
De acordo com o censo demográfico realizado em 2000, pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE), a população brasileira era de 169 799 170 habitantes, sendo de 70 milhões a sua população economicamente activa.O Brasil apresentava uma densidade populacional bruta de 17,18 habitantes/Km2 e uma taxa de urbanização de 75,59%, tendo a sua concentração populacional mais significativa no Rio de Janeiro, no Distrito Federal e em S. Paulo, este último com um índice de urbanização na ordem dos 93%. As densidades populacionais mais baixas encontram-se nos estados que integram as regiões Norte e Centro-Oeste do país.
O povo brasileiro resulta de uma mistura étnica e cultural de raízes indígenas (fundamentalmente guaranís), africanas, europeias (maioritariamente portuguesa) e no eixo Rio – S. Paulo, asiáticas (árabes e japonesas). A nível religioso, a sociedade brasileira é maioritariamente católica, embora muitas das suas práticas estejam misturadas com cultos de origem africana (macumba e umbanda).

Aspectos econômicos
*América Platina
O Paraguai apresenta uma economia de base primária e uma industrialização muito limitada. A entrada de brasileiros no Paraguai, muitos como proprietários de terras, tornou esse país um exportador de soja, além de produzir outros gêneros agrícolas tropicais como o algodão e o tabaco. Também realiza atividades extrativas vegetais como a erva-mate e o tanino e o turismo ligado à atividade comercial especialmente na fronteira com o Brasil e a Argentina. A construção de usinas hidrelétricas em parceria com o Brasil (Itaipu) e Argentina (Iaciretá) permitiu ao Paraguai também se tornar um exportador de energia elétrica excedente no país. Nas savanas em sua porção oeste desenvolve também a pecuária. O Uruguai tem como base econômica a pecuária extensiva de corte, com a criação de bovinos e ovinos. Secundariamente destacam-se o cultivo de cereais como o trigo e o milho. As condições naturais dos Pampas facilitam muito essas atividades com o relevo aplainado e suaves ondulações, os solos férteis e o clima moderado. Sua indústria está diretamente ligada à produção agropecuária sendo as têxteis e alimentícias as principais. O Uruguai é exportador de produtos como a carne, lã, couro e derivados. O turismo associado ao litoral e zonas de livre comércio como o Paraguai completam sua economia.
A Argentina apresenta a economia mais complexa na América Platina. O norte do país, região do Chaco, produz gêneros tropicais (cana, algodão) além de atividades extrativas e também a pecuária. É a área tropical da Argentina, uma planície baixa sujeita os alagamentos. No sul, na Patagônia, destacam-se a criação de ovinos, cultivos irrigados e a produção de petróleo e gás (lembre-se que a Argentina exporta petróleo para o Brasil). Na porção oeste, junto aos Andes, destacam-se oliveiras e videiras (exportação de vinho) além da extração de carvão e petróleo. Entre os rios Paraná, Iguaçu e Uruguai está a região da Mesopotâmia, com produção de arroz, erva-mate, algodão, tabaco e com uma posição geográfica que pode lhe favorecer por estar em contato com os parceiros da Argentina no MERCOSUL: Brasil, Paraguai e Uruguai. A região dos Pampas, onde se encontra a Grande Buenos Aires, é a mais importante do país. Concentra mais de metade do rebanho argentino, destaca se pela grande produção de cereais (trigo, aveia, milho, girassol) e pela forte concentração industrial (alimentícias, têxteis, mecânicas, siderúrgicas, automobilísticas.). A Argentina é o terceiro país mais industrializado da América Latina, após o Brasil e o México.
*Brasil
O Brasil tem um mercado livre e uma economia exportadora. Medido por paridade de poder de compra, seu produto interno bruto ultrapassa 1,8 trilhão de dólares, fazendo-lhe a nona maior economia do mundo em 2007 segundo o FMI, (e décima maior economia segundo o Banco Mundial), fazendo-a segunda maior das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos da América.
O Brasil possui uma economia sólida, construída nos últimos anos, após a crise de confiança que o país sofreu em 2002, a inflação é controlada, as exportações sobem e a economia cresce em ritmo moderado. Em 2007, o PIB brasileiro a preço de mercado apresentou crescimento de 5,4% em relação ao ano de 2006 de acordo com o IBGE. O Brasil é considerado uma das futuras potências do mundo junto à Rússia, Índia e China.
Desde a crise em 2002 os fundamentos macro-econômicos do país melhoraram. O real vem se valorizando fortemente frente ao dólar desde 2004, o risco país também vem renovando suas mínimas históricas desde o começo de 2007. Apesar de sua estabilidade macro-econômica que reduziu as taxas de inflação e de juros e aumentou a renda per capita, diferenças remanescem ainda entre a população urbana e rural, os estados do norte e do sul, os pobres e os ricos. Alguns dos desafios dos governos incluem a necessidade de promover melhor infra-estrutura, modernizar o sistema de impostos, as leis de trabalho e reduzir a desigualdade de renda.
A economia contém uma indústria e agricultura mista, que são cada vez mais dominadas pelo setor de serviços. As recentes administrações expandiram a competição em portos marítimos, estradas de ferro, em telecomunicações, em geração de eletricidade, em distribuição do gás natural e em aeroportos (embora a crise área tenha atormentado o país) com o alvo de promover o melhoramento da infra-estrutura. O Brasil começou a voltar-se para as exportações em 2004, e mesmo com um real valorizado atingiu em 2007 exportações de US$ 160,649 bilhões (+16,6%), importações de US$ 120,610 bilhões (+32%) e um saldo comercial de US$ 40,039 bilhões.




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2 comentários:

Leticia disse...

Nossa adorei.!
Tudo que eu precisava
Só que você podia complementar..
Tipo:O porque da densidade demográfica ser alta nas ilhas do caribe.
bjos..

Unknown disse...

Qe bom qe voc gostou ^^
ah tipo assim meu blog eu coloco trabalhos qe já fiz pro colegio por issu nao tem tudo ainda
bjo